Dias atrás, numa discussão com alguns amigos, tentamos explicar o que é o amor. Inúmeras idéias artísticas, sociais e filosóficas foram tecidas sobre este sentimento. No entanto, nenhuma conclusão precisa, alias, longe de ser preciso concordamos que o amor nada mais é que algo totalmente pessoal e que está vinculado a todos os outros sentimentos. Pessoalmente, não tenho explicação para o amor. Mas, sem dúvida, posso dizer que o amor é um elo em comum a todos os sentimentos, onde o enfraquecimento, ou a inconsistência dele abala todos os outros. Ele atenua e suavizam as dores e felicidades, paz e inquietude, todos os sentimentos antagônicos da vida. O amor não é ódio, não é dor, não é solidão... O amor não é nada de ruim, mas o que é amor? Dedicação, carinho, compaixão... Também não é amor. Amor é algo transcendental, é algo que é primitivo e tão evoluído ao mesmo tempo. Que não me atrevo a descrevê-lo, no máximo senti-lo. Amor, ah amor, quero vidas inteiras para amar.
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